Vender sua startup — ou trazer o investidor certo para acelerar o crescimento — pode ser o movimento mais relevante da sua jornada empreendedora. Mas para transformar essa decisão em um bom deal, a escolha da assessoria de M&A faz toda a diferença.
Não é sobre quem tem o melhor discurso ou o currículo mais bonito. Em um processo com tantas variáveis (valuation, due diligence, negociação, estrutura societária), o que você precisa é de um parceiro estratégico, com experiência prática e visão de longo prazo — alguém que realmente entenda o universo das startups.
Aqui vão os principais critérios para tomar essa decisão com mais clareza:
O processo de M&A para empresas de tecnologia tem características muito específicas:
Estruturas societárias com múltiplos sócios e investidores
Processos ainda em construção (financeiros, jurídicos, operacionais)
Produtos em evolução e modelos de negócio baseados em escala futura
É outro jogo. E nem toda assessoria tradicional está preparada pra isso.
Priorize quem já lidou com empresas em construção, conhece a lógica do venture capital e sabe operar em ambientes de incerteza controlada, múltiplos stakeholders e crescimento acelerado.
Experiência prática conta muito mais que teoria.
Avalie em que setores a assessoria costuma atuar (SaaS, healthtech, fintech...), quais tipos de operação conduziu (venda, captação, fusão) e, principalmente, se já navegou em deals parecidos com o seu.
Procure casos públicos ou empreendedores que já passaram por esse processo com o time. Isso ajuda a entender o estilo de atuação — e a separar quem entrega de quem só vende promessa.
A função da assessoria vai muito além de conectar com investidores ou compradores.
Uma boa assessoria se compromete em:
Alinhar os interesses de todos os acionistas
Preparar a empresa, estruturar os materiais de acordo com os potenciais compradores
Identifica os riscos e ajuda a mitigá-los
Desenvolve uma tese e posiciona a estratégia do negócio do jeito certo
Constrói uma negociação que protege seu valor nos contratos
Acompanha até o pós-deal — especialmente se houver earn-out ou cláusulas de performance.
Se a proposta da assessoria é superficial ou só foca em “abrir portas”, ligue o sinal de alerta.
O processo de M&A não é uma sprint. Pode durar meses (ou mais de um ano). Você vai precisar confiar, dividir decisões difíceis e estar aberto a ajustes de rota.
Por isso, além da técnica, avalie o estilo de trabalho, o alinhamento de visão e o nível de empatia do time. Pergunte-se:
Eles realmente escutam o que estou buscando?
Estão preocupados com o meu resultado ou só com o deal fechado?
Têm coragem de levantar as conversas difíceis?
O processo de M&A exige parceria. E você precisa de alguém que caminhe junto até o fim, com transparência e compromisso com o que é melhor pra você.
A forma como a assessoria é remunerada diz muito sobre o alinhamento de interesses.
A maioria trabalha com um success fee sobre o valor total da transação e mais uma remuneração fixa mensal (retainer). Além disso, é super importante entender:
O que está incluso no escopo e como ele será entregue
Quem vai participar do processo, se é um sócio, analista estagiário
Quais entregas realmente fazem diferença no processo
Evite surpresas. E escolha um parceiro que jogue no mesmo lado da mesa que você.
Escolher a assessoria certa é uma decisão estratégica. É ela que vai te representar, maximizar seu valor e ajudar a escrever o próximo capítulo da sua jornada.
Na Questum, é isso que a gente faz: trabalha junto com quem constrói, valoriza e transforma empresas. Se você está avaliando uma movimentação estratégica, vamos conversar.
#makingbetterdeals